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  • Testemunhar alguém passando por uma recaída é uma experiência dolorosa, pois é como se tivessem alcançado um porto seguro e, de repente, fossem lançados novamente ao mar.

    No entanto, é importante lembrar que a dependência em álcool ou drogas psicoativas muitas vezes é uma forma de escape para lidar com os problemas, mesmo que temporariamente.

    Neste artigo, abordaremos os fatores que podem levar alguém a buscar seu antigo vício novamente, com o objetivo de ajudar a reverter essa situação. É essencial compreender esses fatores de risco para oferecer suporte adequado e promover uma nova perspectiva de recuperação.

    Primeiramente, é crucial saber que uma recaída é considerada quando uma pessoa que já passou por algum tipo de tratamento fica longe das drogas por pelo menos dois meses. 

    Alguns dos principais motivos que podem levar a uma recaída incluem:

    1. Procedimentos inadequados, mal executados ou insuficientes durante o tratamento anterior. Se as abordagens utilizadas não atenderam às necessidades específicas do paciente, a raiz do problema pode permanecer inalterada.

    2. Ênfase exclusiva na abstinência das substâncias, com negligência aos aspectos psicológicos e psiquiátricos subjacentes. A recuperação efetiva requer uma abordagem holística, considerando a saúde mental e emocional do indivíduo.

    3. Falta de apoio da família e amigos durante o processo de reintegração social. O suporte íntimo e encorajador das pessoas ao redor desempenha um papel decisivo nessa fase de transição.

    4. Sentimentos de baixa autoestima que podem levar a uma busca pela autoafirmação ou alívio emocional nas drogas.

    5. Envolver-se novamente com más companhias do passado, que podem exercer influência negativa e incentivar o retorno ao vício.

    6. Frequência em locais associados ao histórico de dependência química, como bares, baladas e festas, que podem reacender os gatilhos e tentações.

    7. Crença equivocada de que se tem total controle sobre o vício, levando a experimentá-lo novamente sem um controle real sobre a situação.

    Esses são apenas alguns exemplos dos fatores de risco que podem desencadear uma recaída. É essencial reconhecer a complexidade desse processo e adotar estratégias individualizadas para prevenir e lidar com essa situação.

    Para aqueles que estão enfrentando uma recaída, é importante buscar apoio profissional, como terapeutas, conselheiros ou grupos de apoio, para desenvolver um plano de ação adequado e retomar o caminho da recuperação. Lembrar-se de que a recaída não é um fracasso, mas sim um obstáculo temporário, é fundamental para manter a esperança e o compromisso com a jornada de sobriedade.

    Abaixo estão algumas medidas que podem ser tomadas para ajudar a pessoa a evitar a recaída:

    • Demonstrar compreensão e empatia, proporcionando um ambiente acolhedor para que ela se sinta à vontade para expressar suas preocupações e dificuldades.

    •  Encorajar a busca de apoio profissional, como terapeutas, conselheiros ou grupos de apoio, que podem oferecer orientação especializada e estratégias eficazes de prevenção de recaídas.

    • Reforçar a importância de seguir o plano de tratamento e participar ativamente de reuniões e atividades de suporte.

    • Incentivar a adoção de hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos, adotar uma alimentação equilibrada e buscar formas positivas de lidar com o estresse e as emoções.

    • Estar disponível para ouvir, fornecer suporte emocional e ajudar a identificar gatilhos que possam desencadear a recaída, a fim de evitar essas situações sempre que possível.

    • Reforçar a importância de estabelecer metas realistas e celebrar cada conquista alcançada no caminho da recuperação.

    Ao permanecer atento aos sinais de possíveis recaídas e agir de maneira proativa, é possível ajudar significativamente a pessoa a superar esse desafio. O apoio contínuo e a compreensão são fundamentais para que ela se sinta amparada e fortalecida durante todo o processo de recuperação.

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