Um novo estudo indica que anormalidades no cérebro podem tornar algumas pessoas propensas a vícios em drogas do que outras.
O estudo sugere a dependência química é em parte um “distúrbio do cérebro”, uma doença mental. E, como os cientistas descobriram as mesmas diferenças nos cérebros de viciados e de seus irmãos e irmãs não viciados, isso oferece esperança de novas formas de ensinar aos viciados “autocontrole”.
Já faz um tempo que os pesquisadores sabem que o cérebro de viciados em drogas têm algumas diferenças, mas explicá-las tem sido mais difícil.
Os especialistas não tinham certeza se as drogas mudavam o cérebro dos usuários, ou se cérebros de dependentes de drogas eram diferentes, em primeiro lugar.
O novo estudo tentou responder essa questão, comparando os cérebros de 50 viciados em crack ou cocaína com o cérebro de seu irmão ou irmã, que nunca tinha usado drogas. Ambos viciados e irmãos não viciados tinham as mesmas anomalias na região do cérebro que controla o comportamento, o sistema frontoestriatal.
O que é “vício”?
Pessoas propensas a vícios: Quando falamos em vício, a primeira coisa que vem à cabeça é o álcool e as drogas. Porém, o que muita gente esquece é que o vício não se limita somente a isso, mas a uma série de fatores que fazem desse problema algo muito mais profundo do que pensamos.
A palavra vício tem origem do latim “vitium” e significa “falha ou defeito“. Para o dicionário Aurélio, a definição de vício é: Tornar mau, pior, corrompido ou estragado; alterar para enganar; corromper-se, perverter-se, depravar-se. Já para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma doença física e psicoemocional.
No entanto, a psicologia vai mais à fundo e investiga não só as consequências, mas também as motivações, origens e características do vício e de seus dependentes. A área também entende o vício como um mecanismo de fuga emocional que visa a obtenção de prazer e extinção da dor.
O que caracteriza um vício?
O limite entre um hábito e o vício está nas consequências que eles causam na vida da pessoa. O vício afasta o indivíduo de sua essência e faz com que foque mais na obtenção do prazer através da dependência do que na vida que antes levava, nem que isso signifique se afastar de amigos e familiares, mentir, se prejudicar no trabalho e mudar completamente o curso de suas ações, objetivos e sonhos.
Tipos de vício
Vício em álcool
Mais de 2 milhões de pessoas sofrem com o alcoolismo no Brasil e 3.3 milhões morrem todo ano decorrente desse vício. Os homens são os mais suscetíveis, num total de 70% dos casos, enquanto as mulheres correspondem a 30%.
Mas, afinal, o que é alcoolismo? Segundo o Hospital Israelita Albert Einstein, alcoolismo, ou ainda, etilismo, como também é conhecido,”é caracterizado pela vontade incontrolável de beber, falta de controle ao tentar parar a ingestão, tolerância ao álcool (doses cada vez maiores para sentir os efeitos da bebida) e dependência física, que se manifesta com sintomas físicos e psíquicos nas situações de abstinência alcoólica”.
O que leva uma pessoa a beber?
Alguns problemas emocionais como ansiedade, angústia e insegurança podem ser grandes facilitadores para alguém começar a beber. Além disso, ter fácil acesso ao álcool e a própria genética, como já explicamos anteriormente, aumentam as chances de dependência ao álcool. Uma das portas de entrada também pode ser a vontade de socializar, fazer amigos e ser aceito num grupo, já que alguns dos efeitos do álcool são a euforia e a desinibição.
Sintomas de Alcoolismo
O alcoólatra muitas vezes não tem consciência de que é mesmo dependente da bebida. Porém, existem alguns elementos que facilitam as pessoas ao redor, ou mesmo o dependente, a como identificar um alcoólatra. Dentre alguns sinais estão a falta de controle sobre o uso e tolerância cada vez maior à bebida.
A abstinência, ou seja, quando o dependente interrompe a ingestão da bebida, seja por vontade própria ou por falta dela no momento, causa alguns sintomas físicos e mentais, como:
tremores nos lábios;
tremores nas mãos e pés;
náuseas e vômitos;
suor excessivo;
ansiedade e irritação;
confusão mental.
Essas são algumas consequências do alcoolismo. Mas, não são só os efeitos físicos e mentais que trazem estragos à vida das pessoas. Os danos nos relacionamentos pessoais e profissionais levam muitos alcoólatras à depressão e outras doenças.
Doenças causadas pelo álcool
hepatite ou cirrose hepática;
depressão;
impotência ou infertilidade;
gastrite;
infarto;
trombose;
anorexia alcoólica;
demência;
câncer.
Tratamento do alcoolismo
O tratamento para o alcoólatra deve, primeiro, ser um passo dado por ele mesmo. O dependente deve querer largar o vício. Em seguida, ele ou a família devem procurar um psicólogo ou psiquiatra, que entrará com o tratamento adequado.
Por ser uma doença crônica, o alcoolismo não tem cura, porém é possível ter uma vida saudável e se afastar para sempre do vício! Como ajudar um alcoólatra? Com apoio familiar, desintoxicação sob supervisão médica e a reabilitação, o indivíduo tem plenas chances de ter uma vida normal.
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