Alucinações por uso de drogas: O consumo de drogas faz com que o usuário experimente sensações como euforia, excitação e mudanças na percepção que tem da realidade. Ou seja, as drogas afetam a consciência dos indivíduos que fazem uso delas.
E as substâncias fabricadas em laboratório costumam ser as mais perigosas porque são as que têm mais potencial alucinógeno (são drogas também conhecidas como perturbadoras). No começo, o consumo destas drogas pode dar uma sensação de prazer para seu usuário, mas essas substâncias também podem desencadear sensações de pânico e levar as pessoas a situações extremas que colocam sua vida ou a de quem está próximo em risco.
São substâncias capazes de alterar a percepção humana. Isso quer dizer que ela afeta a parte sensorial e nervosa do nosso cérebro. Podem ser obtidas naturalmente em plantas que tenham esse tipo de princípio ativo ou quimicamente.
Drogas como LSD, cogumelo ou ecstasy, em um primeiro momento, causam euforia, ânimo e confusão mental. No entanto, à medida que o efeito vai se dissipando, levam à depressão, paranoia e, em alguns casos, psicose.
Esse tipo de entorpecente é facilmente comercializado entre os jovens e faz sucesso nessa faixa etária. É comum vê-los sendo vendidos clandestinamente nas festas frequentadas por esse público. Alguns usam como uma espécie de entretenimento, outros, para fazer parte do status.
Chamamos de alucinação quando uma pessoa tem a percepção de que algo que não existe faz parte da realidade. Assim, pessoas que sofrem com esse transtorno mental, relatam vivências bem realistas sobre coisa que não são reais.
As alucinações podem afetar todos os cinco sentidos do ser humano: audição, gustação, olfato, tato e visão. No entanto, as alucinações auditivas e visuais costumam ser as mais frequentes.
Dietilamina do ácido lisérgico: popularmente conhecido como LSD, essa substância afeta os padrões de conectividade do cérebro e é uma das drogas alucinógenas mais potentes. Essa droga faz com que haja uma diminuição das oscilações elétricas em quase todo o córtex cerebral, diminuindo também a sincrônica entre os neurônios. Isso impacta também no córtex visual, atingindo a área responsável pelos estímulos visuais. Essas alterações podem ser as responsáveis pelos efeitos de alucinação visual e no estado de consciência nos seus usuários.
Fenciclidina: também conhecida como PCP ou “pó de anjo”, essa substância causa a sensação de invencibilidade e de euforia em seus usuários. A droga age bloqueando os receptores cerebrais para o neurotransmissor glutamato. Esse narcótico é extremamente perigoso porque além de desencadear sintomas muito parecidos com o da esquizofrenia, provoca um comportamento autodestrutivo. Durante uma alucinação de PCP, o usuário pode ter convulsões, tentar se automutilar ou pular de uma janela.
MetilenoDioxoMetAnfetamina: mais conhecida como Ecstasy ou MDMA, essa substância causa efeitos estimulantes (aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, boca seca, náusea e sudorese). Além disso, seu usuário pode experimentar o estado de sensação e de euforia, uma combinação bem perigosa. Isso acontece porque a droga afeta a serotonina no nosso cérebro, e além da euforia pode causar distorção de percepção da realidade – desencadeando as alucinações.
Psilocibina: é o princípio ativo presente nos chamados cogumelos alucinógenos. Quando esses cogumelos são ingeridos, a psilocibina se decompõe em todo o nosso organismo. Essa substância afeta os receptores de serotonina do nosso cérebro, causando sinestesia (associação de sensações de caráter distinto) e alucinações. Por isso, quem consome esses cogumelos pode tanto ouvir vozes quanto enxergar cores inexistentes.
Existem inúmeras drogas e, até mesmo, plantas que contêm substâncias capazes de distorcer a realidade. Entre as de origem natural, as mais populares são: cogumelos e ayahuasca – bebida amazônica usada em rituais de tribos indígenas. Entre as sintéticas, tem-se: LSD e ecstasy.
Também conhecido como ácido lisérgico, teve o seu uso recreativo impulsionado na década de 60, com a popularização dos festivais de músicas. É uma droga sintetizada a partir de um fungo que cresce em grãos de centeio, cujos efeitos são incontroláveis e variam de acordo com a dose, a frequência e o organismo do usuário.
Após a ingestão do tóxico, o indivíduo se sente mais estimulado, com a sensação de prazer e felicidade, pois ele aumenta o nível de serotonina no cérebro. No entanto, quando o nível diminui, aparecem quadros de depressão, comportamento violento, ansiedade e até tendência suicida.
Os famosos cogumelos mágicos são compostos por psilocibina – um alucinógeno que também desregula a serotonina do organismo. É capaz de provocar a mistura sensorial. Seu princípio ativo tem sido usado em remédios contra a ansiedade e depressão.
Seus efeitos no corpo vão desde a euforia, nos melhores casos, até vômitos, náuseas e sonolência, nos piores. Passado os efeitos iniciais, o usuário se sente deprimido, ansioso e psicótico.
Popularizado na década de 70, assim como os outros citados, também altera os níveis de serotonina do organismo. Causa mudanças longas e perigosas na química cerebral. É conhecido como droga do amor.
Também gera euforia, aumenta o interesse sexual, a sociabilidade e a extroversão, além da sensação de satisfação. Depois que a droga atinge seu ponto máximo, os efeitos colaterais são: ansiedade, boca seca, alterações de pressão, dificuldades motora e muscular, depressão e psicose.
Utilizar alucinógenos, por quaisquer dos motivos citados, pode levar ao vício, uma vez que as sensações despertadas durante o uso são agradáveis e reconfortantes. Portanto, o usuário vai desejar cada vez mais aumentar o efeito deles no cérebro. Em alguns casos, causam danos irreversíveis ao organismo e, em outros, levam a drogas mais pesadas.
Para diagnosticar um indivíduo com alucinações é necessário um atendimento clínico. É recomendado que o paciente vá na companhia de algum familiar ou amigo que possa ajudar a compartilhar com o especialista as informações sobre o uso de substâncias e os relatos sobre essas alucinações. Recomenda-se a opinião de um médico psiquiatra.
Os medicamentos mais comuns no tratamento das alucinações, costumam ser a Olanzapina (ZAP). Porém, além do uso de drogas, as alucinações podem ser causadas por outros fatores e, por isso, o tratamento pode variar de acordo com o diagnóstico médico.
Somente um especialista pode informar sobre o tempo de tratamento e sobre os medicamentos e suas dosagens. E, dependendo da gravidade do caso e do vício em algumas dessas substâncias, o profissional de saúde pode recomendar uma internação e um atendimento multidisciplinar.
E é preciso relatar que quem sobre com esse tipo de transtorno precisa ter, além do suporte médico, o apoio familiar, nas clínicas de recuperação Grupo Nova Vida temos uma equipe pronta para te orientar e direcionar em casos de emergência.
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